Pertenço à velha guarda da Nefrologia portuguesa. Estive cerca de 20 anos na Direção do Colégio de Nefrologia da Ordem dos Médicos, mas a minha primeira ligação associativa à Nefrologia foi quando, em 1996 pertenci à Direcção da Secção de Nefrologia da Sociedade de Ciências Médicas. Esta Direcção, cujo presidente era o saudoso António Morais Sarmento, promoveu a Assembleia Geral fundadora da atual Sociedade Portuguesa de Nefrologia. Portanto, pertenço à SPN desde o seu primeiro dia.
Porquê a lista A?
Os programas eleitorais para este tipo de associação nunca são muito divergentes. O que pode realmente fazer a diferença é a interpretação do momento e a capacidade de nele interferir de forma criativa e eficaz. Por exemplo, atualmente, a Nefrologia está completamente proletarizada e atomizada, no sentido em que perdeu a capacidade de decidir o seu futuro coletivo e perdeu toda a capacidade de influenciar a sociedade civil e as autoridades de saúde. A SPN não pode apenas ficar a olhar para o seu umbigo: tem de vestir o fato macaco e sair para a comunidade.
Porquê votar na lista A?
Conheço, pessoalmente, a quase totalidade dos membros da Lista A, não de vista, mas porque com eles trabalhei. Conheço a sua competência, o seu empenhamento e dedicação quando se envolvem na execução de uma tarefa.
Por tudo isto, o meu voto não pode deixar de ser na lista A.